terça-feira, 12 de outubro de 2010

Quem mais fez tem mais poder

1
O candidato tucano
Em crise de identidade
Buscou uma celebridade
Encontrou um americano
Do idioma anglicano
Trouxe frases imortais
Que soaram imorais
Para o povo que ouvia
Pois não fez quando podia
E agora quer poder mais

2
Se não fez quando podia
Quem me diz quando fará?
Minha casa edificar
Minha vida de alegria
A fecidadania
A nação forte, capaz
O pré-sal, a Petrobrás
Vencerão de uma vez
Quem já pôde, nada fez
E agora quer poder mais

3
O homem do campo sofrido
Desde sempre abandonado
Muito já sofreu calado
Pelo poder esquecido
Lula ouviu seu gemido
Foi às Minas e Energia
A noite tornou-se dia
Dilma apagou a vela
Serra prometeu na tela
Mas não fez quando podia

4
Nunca antes no Nordeste
Tanto projeto se viu
A nota do povo é mil
Pro Lula, cabra da peste
A Dilma passou no teste
Comeu hamburger de bode
Leite de cabra com toddy
É gente da nossa gente
E o tucano somente
Não faz, não quer e não pode

5
Dever a banco estrangeiro
Era aflição nacional
Suíça, Cayman, Nassau
Levava todo o dinheiro
Até chegar um torneiro
Que disse: “Sai Satanás!
O FMI aqui jaz
Eu pago não dou calote
Wall Street, dance xote!”
Quem paga é que pode mais

6
O estudante carente
Sem livros poder comprar
Agora já pode ingressar
Na Faculdade decente
Sendo ele inteligente
Não vai dar um passo atrás
O PROUNI satisfaz
O FIES fecha o pacote
Lula é rima, Dilma é mote
Quem fez é que pode mais

7
Lula e Dilma, o conjunto
Criou o Bolsa Família
Pintou casa, pôs mobília
No mundo virou assunto
Até Bush quis ler junto
A cartilha do ABC
E vendo o Brasil crescer
Disse Obama: esse é o cara!
Tucano ficou arara
Quem mais fez tem mais poder

8
O Ouro Negro jorrava
Lá pras bandas do oriente
Só depois é que a gente
Viu que aqui também dava
Um recado Deus mandava
Mas só recebe quem crê
Lobato, volte a escrever!
Admirador eu sou vosso
O Petróleo ainda é Nosso
Pode mais quem antes vê

9
Energia já produz
Tucuruí tem eclusa
A Dilma é a nossa musa
Nossa força, nossa luz
Mulher que a tudo conduz
Com firmeza e altivez
São tantas obras por mês
Imagine em quatro anos
Tô com pena dos tucanos
Puderam e perderam a vez

10
Dilma também é Pelé
Sabe chutar, fazer gol
Na eleição dá um show
Com a bola na mão ou no pé
No drible lembra Mané
Vai prá frente, vai prá trás
Na caneta ela é demais
Tem sentimento profundo
Nos trouxe a Copa do Mundo
Quem mais fez, sim, pode mais

11
Minha Casa, Minha Vida
Minha alma, nossa gente
Quer ver família contente?
Dê a ela uma guarida
Cicatriza-se a ferida
De tempo coloniais
Senzala ninguém quer mais
Ninguém quer ver mais favela
Penso em Lula, penso nela
Quem mais fez, poderá mais

12
Vai acabar a pilhéria
De um Nordeste ingrato e seco
coroné vai pegar beco
Sem palanque na miséria
Falo de uma coisa séria
Falo com satisfação
Chegando a transposição
Nosso povo apaga a mágoa
Tucano se afoga n’água
Quem não fez não pode não

13
Do Oiapoque ao Chuí
Dos sertões às capitais
Dos Pampas aos Pantanais
O povo vai decidir
Que rumo o Brasil seguir?
Regredir ou avançar?
Crescer ou estagnar?
Já foi dado o veredicto
Na estrela está escrito
É Lula aqui, Dilma lá!


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Nunca antes no Nordeste
Tanto projeto se viu
A nota do povo é mil
Pro Lula cabra da peste
A Dilma passou no teste
Comeu hamburguer de bode
Leite de cabra com Todd
É gente da nossa gente
E o tucano só mente
Não fez. Não quer e não pode.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tucuruí - A canção

Rio de formiga, lago calmo, verde novo
Toque da brisa, cheiro de peixe
Verão
Tarde infinita. Último raio de sol
Um nó no peito
Tocantins... Emoção

Tucuruí
Tucunaré no tucupi e tucumã
Pé de açaí, Igarapé
Asurini, Parakanã

Mata calma. Motossera. Sangue verde
Fogo e floresta. Cinza-claro no céu
Resto de tudo
Mão do homem. Que tristeza!
E a esperança no futuro?
Curumim do amanhã

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A verdade da política e a mentira da arte

Competição acirrada, extremo egoísmo, nepotismo, bruta crueldade, orgulho e vontade de potência... A intrépida motivação biológica da existência, a política espelha sem desfaçatez. Imita descaradamente a vida, ou ainda, é seu alter ego. Nada é mais real que o mundo político. As ciências que as explicam são gêmeas. A arte, orfã da realidade, dribla desengonçada, inventa mil sortilégios, tateia o mundo físico cegamente. Idealiza.

Judite é besta mas não é polvo

Judite, a mula de Fortaleza, prevê vitória do Ceará sobre o Corinthians, no jogo de hoje à noite no estádio Castelão. A espécie estéril hibrída do equus asinus e equus caballus galopa rumo ao estrelato

Big Blog Bang

O título dá ínicio a este espaço cibernético, que pretende discutir profundamente todo e qualquer assunto.
Sem termo do meio. É tudo ou nada!